segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Um grito ao comodismo



Um grito preso a minha garganta me faz gritar basta de aceitar que me que dizem ,que não tem jeito.
Não quero me acostumar com professores que não respeitam seus alunos e deixam sem aula, sem se quer se preocupar, quando posso ter o compromisso do educador.
Não quero me acostmar com salas dos professores onde a vida acabou, quando posso ter a efervescência das multiplas falas.
Não quero me acostumar com professores que não articulam com seus alunos, quando posso ter a conecção perfeita entre seres que lutam pelo mesmo objetivo.
Não quero me acostumar com a fala para o vazio, quando posso ter um mundo cheio de diversidade.
Não quero me acostumar com a desmobilização dos colegas e alunos, quando posso ter a união de idéias para a melhoria do nosso dia-a dia.
Não quero me acostumar com escola sem projeto, quando posso ter muitos projetos.
Não quero me acostumar com professores que esqueceram de crescer, quando posso lutar por espaços de aprendizagem.
Não quero me acostumar a passar o aluno a qualquer preso, quando posso ter alunos que realmente sabem o porquê do seu processo de aprendizagem.
Não quero me acostumar que não tenho nada a perder, pois tenho tudo a perder, principalmente a dignidade.
Não quero me acostumar com o escuro, enquanto posso ter o sol.
Não quero me acostumar com o frio das relações, quando posso ter o aconchego do olhar.
Não quero me acostumar com a solidão do conhecimento, quando posso compartilhar saberes.
Chega ! Quero e vou continuar sendo a professora, aquela que ainda acredita nas possibilidades e que não desiste de trazer a sua volta a chance de dias melhores.
Escrito por Silvana Carvalho, baseado no texto Eu sei, mas não devia de Marina Colasanti.

Um comentário:

Unknown disse...

Silvana

eu também não quero me acostumar...
prefiro lutar...
pois ainda acredito no lindo ato do educar!!!

Admiro muito teu trabalho!

beijos
Letícia Luconi