quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Alegria do dia-a-dia!


  • Oportunize seus alunos a expressarem seus pensamentos.
  • Seja um educador ouvinte.
  • Dê espaços para ação reflexiva , oportinizando a participação de forma organizada
  • valorize a diversidade é uma forma cidadã de garantir espaços para que todos possam expressarem suas idéias.
  • Ame acima de tudo os momentos com seus alunos, a paixão é contagiante.

Um recadinho...


Que tal deixar um recadinho.? É só clicar na palavra recados e depois dois cliks no quadrinho amarelo que fica à esquerda. Beijos.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A equipe e suas conecções...

Organograma a partir de leituras:

REFERÊNCIAS:

CLEMENTI, Nilba. A Atuação do Orientador: Fatores Intervernientes. Dissertação de

Mestrado. PUC/SP. 2005.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. Goiânia: Alternativa, 2004.


Imãs de geladeira de um Supervisor e Orientador






Criação de imãs de geladeira de um Supervisor ou Coordenador Pedagógico:

* Preocupar-se com espaços de aprendizados.

* Teoria e prática sempre caminhando juntas.

* Dialogar sempre, construindo caminhos de negociação, diálogo e trocas.

* Buscar espaços de socialização com a comunidade.

* Despertar, mobilizar para a mudança. Processo de transformação.

* Disponibilizar recursos, buscando caminhos alternativos para o aprimoramento dos projetos.

* Não apagar incêndio, antecipá-lo, com o coletivo.

* Entender as práticas, não para justificar, mas para ajudar a melhorar e mudar.

* Acompanhar a caminhada no seu conjunto, nas suas várias dimensões.

* Acolher o professor em sua realidade, em suas angústias.

Essa atividade de criar os imãs de geladeira foi proposta pela professora Mª Alice, na aula de Pós-graduação em Gestão, Supervisão e Orientação Pedagógica. A criação dos imãs pensada por Silvana Carvalho.

A importância do Coordenação Pedagógica na escola

Esse texto é uma compilação de idéias retiradas do artigo de LENI APARECIDA SOUTO MIZIARA E RUTH PAVAN entitulado: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A

AÇÃO-REFLEXÃO DOCENTE.

A Coordenação Pedagógica tem função essencial no que tange à formação dos professores. As transformações em foco são um trabalho de autoria e co- autoria, no qual o discurso oficial, as pressões do ambiente não são suficientes para desencadear esses processos.

É necessário haver:

· adesão,

· rever concepções,

· desenvolver competências inéditas

· conseqüente mudança de atitude dos envolvidos no processo.

Mudar é, portanto, trabalho conjunto dos educadores da escola, bem como de toda acomunidade escolar e supõe:

· diálogo,

· troca de diferentes experiências e

· respeito à diversidade de pontos de vista.

Segundo Paulo Freire (2000), reside na dialogicidade a essência de uma educação transformadora.

Importante que a Coordenação Pedagógica passe a pensar as diferentes possibilidades de sua ação.

O coordenador pedagógico, enquanto elemento articulador da elaboração e execução da proposta pedagógica precisa estar em um processo permanente de formação, sendo o profissional capaz de preparar e sensibilizar os educadores sobre tais mudanças e o que estas exigem da educação contemporânea.

Destrezas necessárias para um bom profissional:

  1. destreza empírica: capacidade de diagnóstico.
  2. Destreza analítica: capacidade de a partir de dados construir uma teoria.
  3. Destreza avaliativa: diante dos resultados alcançados, avaliar o processo.
  4. Destreza estratégica: planejamento de ação.
  5. Destreza prática: capacidade de relacionar a prática com a teoria.
  6. Destreza de comunicação: compartilhar idéias.

“Ao vivenciar situações que integram reflexão, investigação e ação, “o profissional muda, mudando o contexto em que trabalha”. (BARROSO,1997, GIOVANI,2003, p. 213 ).

“Trata-se de reconhecer o potencial formativo das situações de trabalho”. (GIOVANI,2003,p.213 ).

Elementos importantes na formação dos educadores:

  • Intencionalidade do processo.
  • Produção do conhecimento.
  • A dimensão coletiva.
  • Caráter prospectivo.
  • Pensar simultaneamente formação dos professores e gestão

da escola. Aprendizagens e mudanças também para escola.

  • Trabalhar sobre a forma de projetos.

“O mero conhecimento dos métodos não basta, pois é preciso que exista o desejo e a vontade de empregá- los”. Dewey(1959,p.43)

Dewey destaca as três atitudes básicas necessárias para que haja reflexão. A primeira delas é:

1. atitude: [...] mentalidade aberta, que se define como a ausência de preconceitos, de parcialidades e de qualquer hábito que limite à mente e a impeça de considerar nos problemas e de assumir novas idéias e que integra um desejo ativo de escutar mais do

que um lado, de acolher os fatos independentemente da sua fonte, de prestar atenção sem melindres a todas as alternativas, de reconhecer o erro mesmo relativamente aquilo em que mais se acredita. Esta atitude pressupõem: ouvir e respeitar diferentes

perspectivas, a prestar atenção às alternativas disponíveis, valer-se da pluralidade de idéias.

2. Atitude: [..] Ser intelectualmente responsável quer dizer considerar as conseqüências de um passo projetado significa ter vontade de adotar essas conseqüências quando decorram de qualquer posição previamente assumida. A responsabilidade intelectual assegura a integridade, isto é, a coerência e a harmonia daquilo que se defende (DEWEY,1959, p. 44).

3. Atitude: “[...] o entusiasmo, descrito como a predisposição para enfrentar atividade com curiosidade, energia, capacidade de renovação e de luta contra a rotina”.

Geralmente, segundo Alarcão (1996), os autores estabelecem três níveis distintos de análise da realidade circundante: técnica, prática e crítica.

Primeiro nível: à análise das ações explícitas: o que fazemos e é passível de ser observado (andar na sala de aula, fazer perguntas, motivar, etc.)

Segundo nível: o planejamento e a reflexão: planejamento do

que se vai fazer, reflexão sobre o que foi feito, destacando o seu caráter didático

( inclusão do conhecimento prático).

Terceiro nível: o nível das considerações éticas, que passa pela análise ética ou política da própria prática, bem como das suas repercussões contextuais. Este nível de reflexão é essencial para os educadores para que desenvolvam uma consciência crítica sobre as suas possibilidades de ação e as limitações de ordem social, cultural e ideológica do sistema educativo , bem como para a própria coordenação pedagógica.

A práxis da coordenação pedagógica está em: contribuir na organização e gestão do trabalho pedagógico, tanto no que tange especificamente ao processo ensino e aprendizagem, como aos diferentes segmentos da comunidade escolar.

Compilação realizada por Silvana Oliveira Carvalho.

REFERÊNCIAS

ALARCÃO, Isabel. Formação reflexiva de professores – estratégias de supervisão.

Porto. Porto, 1996.

BRASIL, Secretaria Estadual de Educação. Decreto nº 10.540. Campo Grande (MS):

SED, 2001.

CHRISTOV, L.H. da S. Educação Continuada: função essencial do coordenador

pedagógico. In: GUIMARÃES, A.A. et all. O coordenador pedagógico e a educação

continuada. 4 ed., São Paulo: Loyola, 2001.

CONTRERAS, José. Autonomia dos professores. São Paulo: Cortez, 2002.

DEWEY, J. Como pensamos. Como se relaciona o pensamento reflexivo com o

processo educativo. Uma re-exposição. São Paulo: Nacional, 1959.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de janeiro: Paz e Terra,1970

_________ Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16 ed.

São Paulo: Paz e Terra, 2000.

GIOVANI, L.M. O ambiente escolar e ações de formação continuada. In:CHAVES

.S.M e TIBALI E. F. (orgs). Concepções e práticas em formação de professores –

diferentes olhares. Goiânia: Alternativa, 2003.

GIROUX, Henry A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica

da aprendizagem. porto Alegre: Artes Médicas, 1997

MOREIRA, Antonio Flávio; MACEDO, Elizabeth Fernandes de. Em defesa de uma

orientação cultural na formação de professores. In. MOREIRA, Antonio Flávio (org.)

Ênfases e omissões no currículo.Campinas: Papirus, 2001.p. 117-145

PLACCO,V.M.N.S. O Coordenador pedagógico e o espaço de mudança. São Paulo,

Loyola, 2005.


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Educação Inclusiva

Video sobre educação inclusiva

Sugestões de jogos


Batalha da Multiplicação

Divida as cartas igualmente entre os participantes. Cada um deverá ficar com um monte de cartas à sua frente, todas viradas para baixo.

Cada jogador deve pegar duas cartas do monte e desvirá-la, ao mesmo tempo, sobre a mesa. Os números obtidos devem ser multiplicados e aquele que conseguir o resultado maior fica com as cartas.

Quebra cuca

As cartas são embaralhadas e são escolhidas cinco que serão viradas para cima.

Um dos jogadores começa sendo o árbitro. Ele diz o resultado de uma expressão, com três números, escolhidos dentre os números das cartas da mesa. Exemplo: (2+5)X 8:

Atenção a expressão sempre tem parênteses.

O árbitro diz o resultado da expressão, o primeiro que pegar as cartas que formam esse resultado ganha as cartas para si.

Começa outra rodada e outro jogador passa ser o árbitro.

O vencedor é quem tiver mais cartas na mão.


COMO JOGAR O TROCA-TROCA

1. COLOQUE TODAS AS LETRAS DO ALFABETO VIRADAS PARA CIMA NA ORDEM DO ABC.

2. DISTRIBUA AS CARTAS QUE RESTARAM ENTRE OS JOGADORES.

3. COMBINE QUEM SERÁ O PRIMEIRO A JOGAR.

4. O PRIMEIRO A JOGAR DEVE RETIRAR UMA CARTA DO PRÓXIMO DA RODADA.

5. SE COM A CARTA O JOGADOR FIZER UM PAR, TROCA PELA LETRA QUE CORRESPONDE O PAR DE CARTAS.

6. O JOGO TERMINA QUANDO TODAS AS LETRAS DO ALFABETO FOREM TROCADAS PELOS PARES DE CARTAS.

Multilegal

Cada jogador joga dois dodecaedros e multiplica os valores representados nas faces viradas para cima. Se acertar, coloca sua peça no tabuleiro no lugar onde aparece por primeiro o resultado. Se errar perde a vez.

A partir da segunda rodada, se o resultado da multiplicação for menor que o número que a peça está no tabuleiro, o jogador permanece no lugar. Ele só pode ir para outra casa se o resultado for maior.

Vence que primeiro chegar na faixa amarela.


Projeto Identidade: aluno sujeito e a vivência da cidadania

Projeto Identidade: aluno sujeito e a vivência da cidadania

Esse projeto, além de inaugurar os primeiros passos da primeira série, traz na sua essência a preocupação de trabalhar a formação da identidade, reconhecendo as crianças como pessoas com características e idéias próprias, agentes transformadores responsáveis pelo meio em que vivem, capazes de descobrir e experimentarem a leitura e a escrita, pensando e interagindo com o mundo exterior, descobrindo o seu próprio conhecimento.

Destacando a característica principal do Colégio Santa Rosa de Lima (que é estimular o pensamento crítico, a autonomia intelectual dos alunos), ao invés de fornecer o conceito de identidade pronto, o primeiro passo do projeto foi oportunizar ações pelas quais eles pudessem construir o conceito de identidade, a partir de realidades genuinamente deles. Essas ações se basearam nos personagens do Maurício de Sousa. A escolha desses personagens partiu da minha percepção da simpatia que a turma nutria pela Turma da Mônica. A partir das peculiaridades de cada personagem, os alunos identificaram perfis singulares, que eram importantes para que pudéssemos reconhecer cada um. Nesse momento, os alunos se deram conta de que diferença e identidade são conceitos que estão diretamente ligados. Após essa descoberta, os alunos, de forma cooperativa, elaboraram espontaneamente, dentro do projeto identidade, o projeto intitulado Cresça e Apareça.


Uma das atividades que o grupo planejou foi construir um boneco que pudesse ter características próprias. Assim nasceu o Luxlux, um boneco menino, de olhos azuis, cabelos pretos e roupa pra lá de diferente. A turma, ao construir o boneco menino, demonstra na prática a vantagem de uma educação autônoma como propõe o colégio, pois os alunos não só compreenderam os conceitos que o projeto pretendia desenvolver, como também avançaram no conhecimento, criando novas possibilidades de aprendizagem. Essas novas capacidades se materializaram na forma de um estudo simplificado da constituição interna do corpo humano – como somos por dentro (órgãos), o que é necessário para ficarmos em pé (ossos). O Luxlux tornou-se membro integrante da sala de aula, participando das brincadeiras. Cada família pode conhecer nosso boneco menino, pois esse visitou todas as casas. Uma outra possibilidade que se abriu com a confecção do boneco foi a de trabalhar a questão do respeito às diferenças do outro, pois, sendo o boneco menino tão diferente dos alunos e mesmo assim respeitado por eles, pude introduzir a necessidade de termos essa mesma tolerância e respeito com as outras pessoas.

É importante destacar, nesse projeto, que a construção do conhecimento a partir de realidades as quais eles conheciam, permitiu que os conceitos construídos fizessem realmente sentidos. Assim os alunos não só se apropriaram das descobertas que fizeram como também exercitaram sua criatividade criando novas possibilidades, avançando para além da proposta inicial do projeto, tornando-o ainda mais rico.

Texto produzido pela professora Silvana Oliveira Carvalho.

sábado, 11 de outubro de 2008

Dia das Crianças


Aproveite o dia das crianças e leia nesse blog o texto sobre a importância de brincar. Comente ou deixe um recadinho.

Gurias e guris aproveite os novas postagens



Guris e gurias aproveite para deixar um recado e comentar o meu Blog

Sala letrada


"O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir.
Cria situações-problema.”
(Jean Piaget)

Introdução

Ter uma sala letrada consiste em organizar a sala de aula com múltiplos materiais escritos, que variem de acordo com as diversas realidades especificas da escola e dos alunos e que possam ser bastante utilizados pela professora como norteadores da proposta pedagógica.
A sala letrada adquire especial importância nos primeiros anos de escolaridade, quando as crianças ainda não dominam ou dominam parcialmente a decodificação, já que permitem que elas “brinquem de ler” textos que lhes são familiares e que lhes proporcionam uma imersão em um mundo letrado. Quanto mais amplo e diversificado for o contato da criança com a linguagem escrita, maiores serão suas oportunidades para descobrir as regularidades desta e para se familiarizar com suas características específicas.
O espaço da sala letrada permite que a criança entenda a leitura e a escrita como atividades portadoras de sentido e não só como atividades de sonorização ou de produção de letras e palavras sem significado. Alguns procedimentos podem tornar o espaço da sala de aula um lugar de letramento:
1. Rótulos: prepare etiquetas bem grandes e escreva nelas, de modo bem visível, nomes que designem objetos da sala ou sua função, como por exemplo: cantinho da leitura, livros, jogos, colas... Prenda as etiquetas nos objetos correspondentes e leia o que está escrito nelas para os alunos, mostrando as letras enquanto pronuncia. Estimule os alunos a lerem diariamente as etiquetas, sugerindo que trabalhem em duplas, troquem as etiquetas de lugar e que os alunos tornem a colocá-las no lugar. Prepare vários conjuntos de cartões com as mesmas palavras e peça que os alunos as identifiquem, comparando-as com as que estão pregadas nos objetos. Peça que procurem as palavras em outros contextos (jornais, revistas, livros da biblioteca, etc.).

2. Palavra-chave: escreva, sobre um pedaço de cartolina ou papelão forrado, palavras que representem os diferentes sons iniciais, acompanhadas da ilustração correspondente e da letra inicial escrita em letra de forma minúscula e em letra cursiva. Por exemplo: a - anel; b - bote; c - cavalo; c - cebola; ch – chaleira (cada uma dessas palavras servirá como chave para recordar o som e a letra que o representa). Importante que as palavras tenham significado para os alunos, pois ficará mais fácil estabelecer relações de som com letra.
3. Marcas e logotipos: solicite que os alunos tragam jornais, revistas, embalagem de produtos etc. Estimule-os a identificar nesses materiais palavras como SILÊNCIO e PARE e marcas ou logotipos de bebidas, canais de tv etc. Depois a turma pode construir o “baú dos segredos” e, em uma cartolina, fazer um desenho de um baú aberto e, dentro do baú, colar as palavras de marcas e logotipos. Brinque com os alunos, escrevendo as palavras com outro tipo de letra e peça que eles identifiquem, estabelecendo relações com as palavras do baú.

4. Datas: estimule os alunos a lembrar-se de datas significativas para eles; por exemplo, a data do seu aniversario, o Natal, as datas históricas. Escreva um conjunto de cartões que contemplam os dias da semana, os números de 1 a 31 e os meses do ano. No lugar do dia e do mês, deixe um corte para poder introduzir a etiqueta correspondente. Estimule os alunos a dizer a data e a trocá-la diariamente.

5. Quadro de responsabilidades: Elabore um quadro de entrada dupla, no qual o nome dos alunos e as diferentes atividades diárias que devem realizar durante a semana.. Um quadro de entrada dupla é uma ferramenta útil para organizar a informação em diferentes âmbitos e é importante que os alunos se familiarizem com ele e o utilizem para vários fins. Exemplo:

Aluno
Distribuir material
Regar o jardim
Registrar a temperatura
Alimentar o canário

6. Gráficos: escolha ocasiões propícias para elaborar diversos gráficos com os alunos, para que eles se familiarizem com essa ferramenta de representação.

7. Registros da cultura oral dos alunos: registre as diversas manifestações da cultura oral do aluno. Por exemplo. Peça que cante uma música de que gostem; estimule a classe a aprendê-la. Escreva a letra da música em uma cartolina diante dos alunos, vá lendo a palavras conforme for escrevendo cada uma. Leia-as e peça aos alunos que “brinquem de ler”.Também pode ser poemas, trava-língua, provérbios, adivinhações......

8. Jornal mural: Apresente para a classe uma notícia de jornal que seja interessante para os alunos. Leia a notícia para eles com entusiasmo e encoraje-os a comentá-la. Proponha que eles façam um jornal mural com os materiais referentes às noticias dos jornais que eles tragam para a escola.

9. Cumprimentos e felicitações: Pode ser um espaço do jornal mural, onde a professora possa escrever cartões felicitando os aniversariantes do mês. Estimule-os a redigir juntamente com o grupo.

10. Avisos: procure uma ocasião propícia para ler, para os alunos, um aviso que tenha chegado para a classe ou para você, pessoalmente. Comente-o com eles, estimule-os a descobrir quem pode ter enviado, com que objetivo, onde já viram outros avisos, que tipos de avisos existem. Aproveite a “bolsa do saber” e crie um bolso com avisos.

"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."( Carlos Drummond de Andrade )

Jogos

1. Nome do jogo: Quebra-cabeça.

Introdução: O jogo quebra-cabeça auxilia o aluno a perceber que as letras das palavras têm uma seqüência certa assim como o desenho, pois, para que o desenho apareça, são necessárias as peças estarem no seu devido lugar, para que possamos visualizar a gravura por completo.

Objetivos:
· Compor palavras a partir das letras.
· Empregar a correspondência desenho e palavra.

Materiais: desenho de objetos ou animais conforme a necessidade da turma, cola, tesoura, lápis colorido, contact, e folha de color set.

Procedimentos: montar a palavra respeitando a ordem determinada pelo desenho.


2.Nome do jogo: caixa de palavras
Introdução:estimula a identificar as palavras, desenvolve a leitura e a escrita, fixa a ordem alfabética, desenvolve o vocabulário e estimula a leitura de formas diferentes da grafia das palavras.
Objetivos:
· Conhecer diferentes formas de escrever a palavra.
· Aplicar o vocabulário de forma coerente.
Materiais: cola,tesoura,recortes de palavras de revistas, color set, folha A3.
Procedimentos: podemos explorar a caixa de palavras de diversas formas:

1. Ler a palavra e copiá-la.
2. Colocar em ordem alfabética.
3. Selecionar palavras que comecem com a letra...
4. Formar frases com a palavra.
5. Utilizar uma palavra para dramatizar o seu significado.
6. Trabalhar a diferença da palavra e o desenho.
7. O que podemos ler?(Ed. Infantil).
8. O que não pode ser lido? (Ed. Infantil).

A turma pode ter uma caixa coletiva feita pela professora, onde contém palavras que a professora considera importante para o trabalho. Também cada aluno pode ter sua própria caixa, como se fosse seu próprio segredo. Criar um envelope no formato de um baú, transformando no "Baú dos segredos".


3.Nome do jogo: descubra a palavra.
Introdução: com esse jogo podemos explorar o vocabulário, a formação das palavras através das silabas, estimulando o pensamento lógico. Quando o aluno precisa comparar a gravura e caçar as silabas.
Objetivo: desenvolver a capacidade de formar palavras a partir das silabas, observando o desenho. Como variante desse jogo podemos adaptar a letra inicial para a Ed. Infantil.
Material: gravuras, cola, tesoura, folha de color set, contact e as palavras.
Procedimentos: as peças verdes viradas com o desenho para cima e organizadas em fileira e as silabas voltadas também par cima organizadas de forma que todos possam ver.
O primeiro jogador pega uma carta verde de sua escolha e tenta caçar as silabas correspondentes ao desenho, depois vira para ver se acertou. Se acertou a palavra, as cartinhas são suas e assim sucessivamente.

Atividade 1
Nome da atividade: clic-clic.
Introdução: essa atividade trabalha com a noção de lateralidade, pois estimula o aluno a visualizar a partir do limite do elástico a escrita horizontal e a escrita vertical das silabas, promovendo o raciocínio lógico formando assim as palavras.
Objetivo: desenvolver o raciocínio lógico na formação das palavras.
Procedimentos: cada aluno com sua cartela na mão, joga o dado e a partir do número que cair, posiciona os elásticos na posição horizontal e vertical. Logo após o aluno com o campo restrito tenta formar a palavra utilizando uma silaba horizontal e outra vertical. Caso consiga, o aluno pode pegar o desenho correspondente a palavra.

Variante: Pode jogar com as cartelas dos desenhos viradas para baixo tentando adivinhar o desenho, como uma memória.

Atividades 2
Nome da atividade: janela secreta.

Introdução: a janela secreta é uma atividade de leitura de palavras dissílabas, onde o aluno pode auto corrigir-se ao abrir a janela. O legal dessa atividade é preparar diversas janelas, para a leitura e deixar livre para que o aluno possa escolher sua janela.
Objetivo: ler as palavras de forma autônoma. Para a Ed. Infantil, podemos apenas destacar como objetivo a identificação da primeira letra do nome.
Material: cola, tesoura, folha de desenho e gravuras.
Procedimentos: deixar livre escolha do aluno. O aluno lê as palavras e verifica se está correto.
Atividade 3
Nome da atividade: cartela da letra.
Introdução: a cartela da letra propicia ao aluno a leitura de palavras destacando a 1ª letra, sabendo-se que todas as palavras irão começar por: Ex: A.
Material: cola, tesoura, palavras.
Procedimentos: leitura livre das palavras da cartela e verificação direta da professora.
Variantes: pode explorar a cartela com atividades de aula como:
· Forme frases.
· Crie um poema.
· Escolha palavras e faça um desenho.
· Escolha palavras e forme rimas.
· Para Ed. Infantil, podemos trocar as palavras por figuras que comecem com a letra A, por exemplo.
Atividade 4
Nome da atividade: inventando história.
Introdução: essa atividade estimula o pensamento criativo e o raciocínio – lógico, no momento que o aluno busca organizar a história a partir das figuras.
Objetivo: organizar as gravuras de modo que construa uma sentença lógica.
Material: cola, tesoura, diversas gravuras, papel color set.
Procedimentos: as figuras devem estar viradas para baixo. O aluno escolhe 3 gravuras e vira. Após virar o aluno deve criar uma história contando oralmente para o grupo.
Para Ed.Infantil podemos utilizar figuras amplas sem paisagem atrás, para que criem frases com os desenhos.

Bibliografia

ALMEIDA, Paulo Nunes, Educação lúdica técnicas e jogos pedagógicos, edições Loyola, São Paulo, 1990.

CONDEMARÍN, Mabel, Oficina de linguagem, editora Moderna,São Paulo, 1999.

CUNHA, Mylse Helena S. Brincar, pensar e conhecer – brinquedos, jogos e atividades. Tempo Editora

CURTO, Lluis Maruny. Escrever e Ler. Volume I. Artmed Editora. 2000

FEIL, Iselda Terezinha Sausen, Alfabetização um desafio novo para um novo tempo, editora Vozes,1988.

MAJOR, Suzanne, Crianças com dificuldades de aprendizado. Editora Manole Ltda, 1990.

TUTTLE, Cheryl Gerson, Invente jogos, Edições Loyola, São Paulo, 1995.


Material produzido por Silvana Oliveira Carvalho.


Modelo da caixinha

Dia da criança- Por que brincar?


A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR PARA A CRIANÇA
Ao observarmos bebês recém-nascidos e a relação com seu ambiente podemos entender muito sobre os fenômenos que mais tarde irão definir a personalidade do adulto. Assim que nascem, os bebês apresentam naturalmente o comportamento de sugar o seio como uma forma instintiva de preservação da espécie. Uma das grandes contribuições da psicanálise foi descobrir que mesmo depois de satisfeito, o bebê continua sugando, seus dedos, seu polegar, e algumas vezes até o punho ele leva à boca na intenção de satisfazer algo mais, algo que transcende a fome e que nos fala de uma outra necessidade, a necessidade de prazer. Este prazer está localizado num espaço potencial entre o mundo interno e o externo. Quando consideramos que a realidade psíquica interna possui uma espécie de localização na mente, na alma, na cabeça ou em qualquer outro lugar dentro dos limites da personalidade do indivíduo, e a chamada realidade externa está localizada fora desses limites, o lugar do brincar e da experiência cultural acontece neste espaço "virtual", o mesmo lugar que existiu um dia a relação entre a mãe e o bebê. Essa área é extremamente valiosa, pois não se pode pensar no desenvolvimento emocional de uma criança sem considerar que o comportamento do ambiente faz parte do seu próprio desenvolvimento pessoal. Se lembrarmos o início da trajetória de um bebê recém-nascido, onde seu mundo restringe-se à relação com o seio e à mãe, encontraremos uma forma centrada de pensamento que sente que tudo faz parte dele, inclusive a mãe e o seio, tudo aquilo que pertence ao bebê e o que não pertence também é reconhecido por ele como uma continuação do seu próprio corpo, por isso a importância do contato físico dessa criança com a mãe ou alguém que assuma esta função, que acaricie este bebê e que vá naturalmente definindo oslimites do seu corpo.
Existe uma seqüência de eventos que começa com as primeiras atividades do polegar na boca do bebê e que acaba por conduzi-lo a uma fraldinha, uma chupeta a um brinquedo propriamente dito que vai aos poucos sendo reconhecido como algo que não faz parte do corpo dele, mas que pertence à realidade externa. Talvez um objeto macio, tenha sido encontrado e usado pelo bebê, como uma forma de defesa contra a ansiedade, é o chamado objeto transacional. Os pais vêm, a saber, de seu valor e levam-no consigo para onde forem. A mãe permite que fique sujo e mal cheiroso, sabendo que, se lavá-lo, produzirá uma ruptura de continuidade na experiência do bebê, ruptura que pode destruir o valor do significado para ele. O fenômeno é considerado saudável quando começa a surgir entre os seis e os doze meses de idade, e depois deve ser ampliado naturalmente para os outros objetos e para outros âmbitos de interesse da criança conforme vai crescendo e deixando para trás as necessidades da fase pertinente aos nenês. Aí está a origem do comportamento futuro do brincar de uma criança. O destino saudável deste objeto transacional é ser gradativamente trocado por outros objetos mais interessantes, de maneira que, com o curso dos anos, se torne não tanto esquecido, mas relegado a ponto de perder seu significado, é a partir deste momento que o brincar é instalado na relação com outro objeto ou pessoa. A cultura começa a tomar seu lugar. Cabe aos pais facilitarem este movimento da criança, com a sabedoria de que o jovem ser humano deve ser empurrado para fora da infância, jogado na meninice para que tanto os pais quanto a criança possam crescer.
E como se dá isso? Perguntam os pais. Através do brincar. Oferecendo-lhes seu tempo e desejo de criarem juntos alternativos melhores para todos.
Além de ser um direito regulamentado por lei, o brincar é, para a criança de qualquer parte do mundo, muito importante. Nas brincadeiras a criança desenvolve a criatividade através do faz-de-conta e trabalha o que tem de mais sério, de mais necessário, de mais vital: o crescimento e o desenvolvimento da vida. As brincadeiras são universais, estão na história da humanidade ao longo dos tempos, fazem parte da cultura de um país, de um povo. Achados arqueológicos do século IV a.C., na Grécia, descobriram bonecos em túmulos de crianças. Uma forma de brincar é o faz-de-conta das crianças, que começa muito cedo pela imitação dos adultos. a criança vai se apropriando das vivências cotidianas, internalizando essas experiências e tornando-as suas. Essa é uma das formas da criança explorar, experimentar e conhecer o mundo e a realidade que a circunda. Quando brinca de bonecas está re-apresentando o cuidar que experimenta da mãe, está vivendo esse papel em seus aspectos cognitivos e afetivos. No faz-de-conta pode exercer diversos papéis para, dessa forma, melhor compreendê-los. E, à medida que esse processo se amplia com a participação de outras pessoas, a criança vai aprendendo a lidar com diferentes situações, a estabelecer relações entre ela e o outro, ao mesmo tempo em que se diferencia deste.
As brincadeiras como cantigas de roda, cabra-cega, queimada e os diversos tipos de atividades esportivas e jogos como futebol, xadrez e damas, por exemplo, apresentam situações pré-estabelecidas, não são criadas por um indivíduo em particular. Portanto, não expressam diretamente aspectos de suas próprias vivências. Mas nelas também a criança experimenta emoções e vivências comuns a todos os indivíduos, simbolicamente representadas, e aprende a respeitar regras e limites, a conviver com o outro. Além disso, nas brincadeiras tradicionais, a criança entra em contato com experiências passadas, que fazem parte da história da cultura em que vive. Dessa forma, brincando – sem estar exercendo funções adultas – a criança elabora sentimentos, fantasias, angústias, medos, aprende a se relacionar com o mundo a se apropriar da história do grupo social do qual faz parte e da história da humanidade. A brincadeira permite que a criança resolva de forma simbólica problemas não resolvidos do passado e enfrente direta ou simbolicamente questões do presente. O brincar tem, hoje, sua importância reconhecida por estudiosos, educadores, organismos governamentais nacionais e internacionais. A Declaração Universal dos Direitos da Criança (aprovada na Assembléia Geral das Nações Unidas em 1959), no artigo 7º, ao lado do direito à educação, enfatiza o direito ao brincar: “Toda criança terá direito a brincar e a divertir-se, cabendo à sociedade e às autoridades públicas garantir a ela o exercício pleno desse direito”.
As crianças que não têm grandes oportunidades de brincar e com as quais raramente se brinca sofrem graves interrupções ou reveses intelectuais, porque na brincadeira e através dela, a criança exercita seus processos mentais.
A contribuição da brincadeira na sua relação com a cultura é a capacidade da criança de aprender a não desistir aos primeiros sinais de fracasso, e sim, tentar e tentar novamente; ou seja, na perseverança e no esforço tenaz, possibilidades de aprendizado cultural.
Na imaginação, a criança pode ser absolutamente despótica, sem limitações para seu domínio. Mas quando começa a representar a fantasia, aprende depressa que mesmo soberanos absolutos estão sujeitos às limitações da realidade aprenderá depressa que mesmo o imperador mais poderosamente imaginado só poderá reter o trono enquanto desfrutar da boa vontade dos súditos, que só pode brincar de soberano se tornar esse jogo atraente para seus companheiros.
A brincadeira deve ser vista como uma "ponte" para o aprendizado das leis culturais e sociais.
Winnicott desenvolveu uma teoria do desenvolvimento humano baseada na criatividade e no encontro do indivíduo com sua realidade cultural como um processo de desinvestimento narcísico, tendo a brincadeira papel fundamental nesse desenvolvimento:
Winnicott acredita que "todo indivíduo deve encontrar um lugar de onde operar no mundo". Esse "lugar" é propiciado pelas primeiras experiências, devendo haver um espaço nem subjetivo nem objetivo para se inserir esta experiência. Esse espaço potencial é o espaço do imaginário, do jogo. É nesse espaço criado pelo bebê para aceitar estar sozinho que virá alojar-se a experiência cultural e artística. Se fôssemos tentar esquematizar o que Winnicott chama de desenvolvimento normal, teríamos: a) a inauguração dos fenômenos transacionais, com a utilização de um objeto transacional ( citado no início do texto); b) o início do brincar; c) o brincar compartilhado; e d) a experiência cultural, com o indivíduo investindo e compartilhando das conquistas de sua cultura.
Acreditar em um mundo melhor é o primeiro passo para buscarmos soluções.
Acreditar que essas soluções possam vir de nossas crianças é apostar no futuro.
Acreditar no futuro é apostar em uma educação para todos, voltada para a diversidade.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

I Seminário de Políticas Públicas no PR - Palestra Prof Dr PEDRO DEMO

Será que nós professores, estamos preparados para adentrar definitivamente no séc 21? Bem, Pedro Demo sabiamente coloca que antes de mais nada, precisamos tornar-mos pesquisadores, autores, trilhar os caminhos do conhecimento. Ai sim , começar a produzir movimentos que nos levarão para a qualificação do ato pedagógico.
Dar aula não é reproduzir o que está posto, mas sim, construir, descobrir novos espaços de interação.
Só através da dedicação e pesquisa que o professor consegue modificar sua ação, tornando-se autor da sua caminhada.
Pesquisar é: apaixonar-se pelo que faz; é não ver o tempo passar quando se está produzindo;é acreditar que é possível mudar o fluxo; é investir em dias melhores.
Invista, tornando-se autor da sua caminhada.

Imporância da leitura

A importância da leitura e produção textual na proposta das Séries Iniciais

Resumo: O leitor competente executa um trabalho que vai além da decodificação pura e simples do código lingüístico. Ele executa um trabalho de construção do significado, utilizando-se de estratégias como: seleção, antecipação, inferência e verificação. A formação de leitores competentes, como processo anterior ao da formação de escritores, exige a participação do professor, enquanto promotor de uma intertextualidade organizada em torno da diversidade de textos que circulam socialmente o aluno. Preparar este leitor é um trabalho que pode envolver todos os alunos, inclusive aqueles que ainda não sabem ler convencionalmente.

Palavras-chave: significado, intertextualidade, esquema, análise, compreensão.



O trabalho com leitura tem como finalidade formação de leitores competentes e, conseqüentemente, a formação de escritores, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem sua origem na prática da leitura, que é o espaço de construção da intertextualidade. A leitura nos fornece uma das matérias-primas para a escrita. Ela também contribui para a familiarização com modelos de produção textual.

A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a língua. Não se trata simplesmente de extrair informação da escrita decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente, compreensão e na qual os significados começam a serem constituídos antes da leitura propriamente dita. Qualquer leitor experiente que conseguir analisar sua própria leitura constatará que a decodificação é apenas um dos procedimentos que utiliza quando lê. A leitura fluente envolve uma série de outras estratégias como: seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível alcançar rapidez e proficiência. É o uso desses procedimentos que permite controlar o que vai sendo lido, tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, arriscar-se diante do desconhecido, buscar no texto a comprovação das suposições feitas etc.

Um leitor competente é alguém que, por iniciativa própria, é capaz de selecionar, dentre os trechos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a uma necessidade sua. Que consegue utilizar estratégias de leitura adequada para abordá-los de forma a atender a essa necessidade. De acordo com Zilbermann,

“Ler implica não só apreender o significado, mas também trazer para o texto lido a experiência e a visão de mundo do leitor. Existe, portanto, uma interação dinâmica entre leitor e texto, surgindo da leitura um novo texto”. (Zilbermann, 1988:14)



Formar um leitor competente

Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos, que estabeleça relações entre o texto que lê e outros textos já lidos, que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto, que consiga justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos.

Um leitor competente constitui-se através de uma prática constante de leitura. O trabalho do professor deve organizar-se em torno da diversidade de textos que circulam socialmente. Este trabalho pode envolver todos os alunos, inclusive aqueles que ainda não sabem ler convencionalmente.

O que é relevante no ato de ler
O ato de ler é o processo de “construir significados” a partir do texto. Isto se torna possível pela interação entre os elementos textuais e os conhecimentos do leitor. Quanto maior for a compreensão do leitor da posição do autor, maior será a probabilidade de êxito na leitura. O professor deve promover o encurtamento entre os elementos textuais e os conhecimentos que o leitor tem do que está lendo. Assim, passa a aproximar o leitor do texto, incentivando-o a ler cada vez mais, pois a leitura passa a ter significado.
Na leitura, o leitor está diante de palavras escritas por um autor que não está presente para completar as informações. O texto atua sobre os esquemas cognitivos do leitor. Quando alguém lê algo, aplica um determinado esquema, alterando-o ou confirmando-o, ou ainda tornando-o mais claro e exato. Assim, duas pessoas lendo o mesmo texto, podem entender mensagens diferentes porque seus esquemas cognitivos e o conhecimento de mundo são diferentes.
O trabalho de leitura tem por objetivo levar o aluno à análise e à compreensão das idéias dos autores buscando no texto os elementos de sentido. É muito importante que o leitor se envolva, se emocione e adquira uma visão dos vários materiais portadores de mensagem presentes na comunidade em que vive.
Assim, um trabalho de leitura deve abordar tipos diversificados de textos, enfoques diferentes de interpretação e proporcionar o desenvolvimento de estratégias e habilidades para incentivar a leitura.

REFERÊNCIAS

ZILBERMAN. Regina. História e Sociedade. In São Paulo (Estado) FDE. Leitura: Caminhos da Aprendizagem

Professora Silvana Oliveira Carvalho