quinta-feira, 2 de abril de 2009



Trabalhar com o imaginário infantil é encantador. Esse trabalho foi desenvolvido com alunos de segundo ano, onde cada um deveria imaginar lugares de Porto Alegre e a partir de sua releitura criar postais da cidade. Envolvimento total e principalmente prazer em criar foi onservado no grupo de alunos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Um grito ao comodismo



Um grito preso a minha garganta me faz gritar basta de aceitar que me que dizem ,que não tem jeito.
Não quero me acostumar com professores que não respeitam seus alunos e deixam sem aula, sem se quer se preocupar, quando posso ter o compromisso do educador.
Não quero me acostmar com salas dos professores onde a vida acabou, quando posso ter a efervescência das multiplas falas.
Não quero me acostumar com professores que não articulam com seus alunos, quando posso ter a conecção perfeita entre seres que lutam pelo mesmo objetivo.
Não quero me acostumar com a fala para o vazio, quando posso ter um mundo cheio de diversidade.
Não quero me acostumar com a desmobilização dos colegas e alunos, quando posso ter a união de idéias para a melhoria do nosso dia-a dia.
Não quero me acostumar com escola sem projeto, quando posso ter muitos projetos.
Não quero me acostumar com professores que esqueceram de crescer, quando posso lutar por espaços de aprendizagem.
Não quero me acostumar a passar o aluno a qualquer preso, quando posso ter alunos que realmente sabem o porquê do seu processo de aprendizagem.
Não quero me acostumar que não tenho nada a perder, pois tenho tudo a perder, principalmente a dignidade.
Não quero me acostumar com o escuro, enquanto posso ter o sol.
Não quero me acostumar com o frio das relações, quando posso ter o aconchego do olhar.
Não quero me acostumar com a solidão do conhecimento, quando posso compartilhar saberes.
Chega ! Quero e vou continuar sendo a professora, aquela que ainda acredita nas possibilidades e que não desiste de trazer a sua volta a chance de dias melhores.
Escrito por Silvana Carvalho, baseado no texto Eu sei, mas não devia de Marina Colasanti.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Alegria do dia-a-dia!


  • Oportunize seus alunos a expressarem seus pensamentos.
  • Seja um educador ouvinte.
  • Dê espaços para ação reflexiva , oportinizando a participação de forma organizada
  • valorize a diversidade é uma forma cidadã de garantir espaços para que todos possam expressarem suas idéias.
  • Ame acima de tudo os momentos com seus alunos, a paixão é contagiante.

Um recadinho...


Que tal deixar um recadinho.? É só clicar na palavra recados e depois dois cliks no quadrinho amarelo que fica à esquerda. Beijos.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A equipe e suas conecções...

Organograma a partir de leituras:

REFERÊNCIAS:

CLEMENTI, Nilba. A Atuação do Orientador: Fatores Intervernientes. Dissertação de

Mestrado. PUC/SP. 2005.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. Goiânia: Alternativa, 2004.


Imãs de geladeira de um Supervisor e Orientador






Criação de imãs de geladeira de um Supervisor ou Coordenador Pedagógico:

* Preocupar-se com espaços de aprendizados.

* Teoria e prática sempre caminhando juntas.

* Dialogar sempre, construindo caminhos de negociação, diálogo e trocas.

* Buscar espaços de socialização com a comunidade.

* Despertar, mobilizar para a mudança. Processo de transformação.

* Disponibilizar recursos, buscando caminhos alternativos para o aprimoramento dos projetos.

* Não apagar incêndio, antecipá-lo, com o coletivo.

* Entender as práticas, não para justificar, mas para ajudar a melhorar e mudar.

* Acompanhar a caminhada no seu conjunto, nas suas várias dimensões.

* Acolher o professor em sua realidade, em suas angústias.

Essa atividade de criar os imãs de geladeira foi proposta pela professora Mª Alice, na aula de Pós-graduação em Gestão, Supervisão e Orientação Pedagógica. A criação dos imãs pensada por Silvana Carvalho.

A importância do Coordenação Pedagógica na escola

Esse texto é uma compilação de idéias retiradas do artigo de LENI APARECIDA SOUTO MIZIARA E RUTH PAVAN entitulado: COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA E A SUA IMPORTÂNCIA PARA A

AÇÃO-REFLEXÃO DOCENTE.

A Coordenação Pedagógica tem função essencial no que tange à formação dos professores. As transformações em foco são um trabalho de autoria e co- autoria, no qual o discurso oficial, as pressões do ambiente não são suficientes para desencadear esses processos.

É necessário haver:

· adesão,

· rever concepções,

· desenvolver competências inéditas

· conseqüente mudança de atitude dos envolvidos no processo.

Mudar é, portanto, trabalho conjunto dos educadores da escola, bem como de toda acomunidade escolar e supõe:

· diálogo,

· troca de diferentes experiências e

· respeito à diversidade de pontos de vista.

Segundo Paulo Freire (2000), reside na dialogicidade a essência de uma educação transformadora.

Importante que a Coordenação Pedagógica passe a pensar as diferentes possibilidades de sua ação.

O coordenador pedagógico, enquanto elemento articulador da elaboração e execução da proposta pedagógica precisa estar em um processo permanente de formação, sendo o profissional capaz de preparar e sensibilizar os educadores sobre tais mudanças e o que estas exigem da educação contemporânea.

Destrezas necessárias para um bom profissional:

  1. destreza empírica: capacidade de diagnóstico.
  2. Destreza analítica: capacidade de a partir de dados construir uma teoria.
  3. Destreza avaliativa: diante dos resultados alcançados, avaliar o processo.
  4. Destreza estratégica: planejamento de ação.
  5. Destreza prática: capacidade de relacionar a prática com a teoria.
  6. Destreza de comunicação: compartilhar idéias.

“Ao vivenciar situações que integram reflexão, investigação e ação, “o profissional muda, mudando o contexto em que trabalha”. (BARROSO,1997, GIOVANI,2003, p. 213 ).

“Trata-se de reconhecer o potencial formativo das situações de trabalho”. (GIOVANI,2003,p.213 ).

Elementos importantes na formação dos educadores:

  • Intencionalidade do processo.
  • Produção do conhecimento.
  • A dimensão coletiva.
  • Caráter prospectivo.
  • Pensar simultaneamente formação dos professores e gestão

da escola. Aprendizagens e mudanças também para escola.

  • Trabalhar sobre a forma de projetos.

“O mero conhecimento dos métodos não basta, pois é preciso que exista o desejo e a vontade de empregá- los”. Dewey(1959,p.43)

Dewey destaca as três atitudes básicas necessárias para que haja reflexão. A primeira delas é:

1. atitude: [...] mentalidade aberta, que se define como a ausência de preconceitos, de parcialidades e de qualquer hábito que limite à mente e a impeça de considerar nos problemas e de assumir novas idéias e que integra um desejo ativo de escutar mais do

que um lado, de acolher os fatos independentemente da sua fonte, de prestar atenção sem melindres a todas as alternativas, de reconhecer o erro mesmo relativamente aquilo em que mais se acredita. Esta atitude pressupõem: ouvir e respeitar diferentes

perspectivas, a prestar atenção às alternativas disponíveis, valer-se da pluralidade de idéias.

2. Atitude: [..] Ser intelectualmente responsável quer dizer considerar as conseqüências de um passo projetado significa ter vontade de adotar essas conseqüências quando decorram de qualquer posição previamente assumida. A responsabilidade intelectual assegura a integridade, isto é, a coerência e a harmonia daquilo que se defende (DEWEY,1959, p. 44).

3. Atitude: “[...] o entusiasmo, descrito como a predisposição para enfrentar atividade com curiosidade, energia, capacidade de renovação e de luta contra a rotina”.

Geralmente, segundo Alarcão (1996), os autores estabelecem três níveis distintos de análise da realidade circundante: técnica, prática e crítica.

Primeiro nível: à análise das ações explícitas: o que fazemos e é passível de ser observado (andar na sala de aula, fazer perguntas, motivar, etc.)

Segundo nível: o planejamento e a reflexão: planejamento do

que se vai fazer, reflexão sobre o que foi feito, destacando o seu caráter didático

( inclusão do conhecimento prático).

Terceiro nível: o nível das considerações éticas, que passa pela análise ética ou política da própria prática, bem como das suas repercussões contextuais. Este nível de reflexão é essencial para os educadores para que desenvolvam uma consciência crítica sobre as suas possibilidades de ação e as limitações de ordem social, cultural e ideológica do sistema educativo , bem como para a própria coordenação pedagógica.

A práxis da coordenação pedagógica está em: contribuir na organização e gestão do trabalho pedagógico, tanto no que tange especificamente ao processo ensino e aprendizagem, como aos diferentes segmentos da comunidade escolar.

Compilação realizada por Silvana Oliveira Carvalho.

REFERÊNCIAS

ALARCÃO, Isabel. Formação reflexiva de professores – estratégias de supervisão.

Porto. Porto, 1996.

BRASIL, Secretaria Estadual de Educação. Decreto nº 10.540. Campo Grande (MS):

SED, 2001.

CHRISTOV, L.H. da S. Educação Continuada: função essencial do coordenador

pedagógico. In: GUIMARÃES, A.A. et all. O coordenador pedagógico e a educação

continuada. 4 ed., São Paulo: Loyola, 2001.

CONTRERAS, José. Autonomia dos professores. São Paulo: Cortez, 2002.

DEWEY, J. Como pensamos. Como se relaciona o pensamento reflexivo com o

processo educativo. Uma re-exposição. São Paulo: Nacional, 1959.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de janeiro: Paz e Terra,1970

_________ Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16 ed.

São Paulo: Paz e Terra, 2000.

GIOVANI, L.M. O ambiente escolar e ações de formação continuada. In:CHAVES

.S.M e TIBALI E. F. (orgs). Concepções e práticas em formação de professores –

diferentes olhares. Goiânia: Alternativa, 2003.

GIROUX, Henry A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica

da aprendizagem. porto Alegre: Artes Médicas, 1997

MOREIRA, Antonio Flávio; MACEDO, Elizabeth Fernandes de. Em defesa de uma

orientação cultural na formação de professores. In. MOREIRA, Antonio Flávio (org.)

Ênfases e omissões no currículo.Campinas: Papirus, 2001.p. 117-145

PLACCO,V.M.N.S. O Coordenador pedagógico e o espaço de mudança. São Paulo,

Loyola, 2005.